terça-feira, 8 de dezembro de 2015

LEÃO-MARINHO-DA-PATAGÔNIA

Os leões marinhos recebem esse nome devido ao fato do macho possuir uma juba que lembra o leão terrestre. São animais subaquáticos, ou seja, vivem parte do tempo no mar e parte nas terras de regiões costeiras. Suas nadadeiras podem servir como apoio para saírem do mar e arrastarem-se para terra, o que lhes permite escapar de predadores como, por exemplo, a baleia orca. Alimentam-se de peixes. As fêmeas demoram 12 meses para dar a luz. Os filhotes, por sua vez, permanecem em terra por cerca de dois meses, idade em que começam a nadar. Existem pelo menos seis espécies de leões marinhos. Na verdade existiam sete, uma vez que o leão-marinho-japonês foi extremamente caçado e até serviu de alvo de tiro para soldados japoneses e outros. Esse animal dócil finalmente foi extinto em 1950. Na verdade, as outras espécies, também, quase foram extintas entre 1917 e 1953 devida a caça desregrada. Finalmente, com as leis de proteção em vários países, esses animais estão conseguindo sobreviver. Entretanto, a caça, a poluição, redes de pesca, etc, ainda são ameaças consideráveis para esse mamífero. Uma outra espécie que está entre as mais conhecidas é o leão-marinho-da-patagônia (Otaria flavescens). Essa espécie é também conhecida como leão-marinho-do-sul. Pode ser encontrado no Chile, Argentina, Peru, Sul do Brasil (tendo registro de sua ocorrência em Rio Grande-RS) e Uruguai. Chegam a medir mais de 2,5 metros e a pesar quase 350 kg. Os indivíduos abaixo foram fotografados na cidade de Piriápolis na costa uruguaia. Nesse país, assim como no Chile, esses animais estão tendo problemas com pescadores e seu número está sendo reduzido principalmente por causa de redes de pesca, etc. (Foto: Joselito Nardy Ribeiro; Local: Piriápolis, Uruguai; Data: 05/2013)
Mais informações em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o-marinho-da-patag%C3%B4nia, 
http://www.ufrgs.br/ceclimar/ceram/fauna-marinha-e-costeira/lobo-marinho, 
http://super.abril.com.br/ideias/especie-extinta-vitima-da-insensatez, 
https://www.colibri.udelar.edu.uy/handle/123456789/1319)