quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

RAPOSA COLORADA (ZORRO)

O maior lobo da América do Sul é o Lobo Guará que, por sinal, ocorre no Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Peru. No segundo lugar em tamanho temos a Raposa Colorada (Lycalopex culpaeus) também conhecida como Raposa Andina, Zorro Andino, etc. Pertence ao reino Animal (onde também inclui o homem), filo Chordata (Homem, Macaco, Peixes, Pássaros, Cães, etc), classe dos mamíferos (lobos, cães domésticos, macacos, homem, baleia, gatos, cavalos, porcos, veados, búfalos, etc), ordem dos carnívoros (apesar da Raposa Colorada as vezes comer algumas plantas), familia Canidae (cães domésticos, coiotes, lobos, etc), Gênero Lycalopex (raposas da América do Sul) e finalmente da espécie Lycalopex culpaeus. É uma espécie que não ocorre no Brasil, mas ao londo dos Andes Chileno e Argentino, Peruano, na Terra do Fogo, Sul da Colômbia, regiões montanhosas do Peru e Equador. Devida a esse extenso habitat, mesmo sendo exageradamente caçada, tem resistido bravamente as investidas agressivas por parte da espécie humana. É um animal que pesa em média entre 8 a 11 quilos, sendo que os pesos maiores são atribuídos aos machos. Se alimenta principalmente de carne (coelhos, pequenos roedores, etc) resultante de caça ou carcaça de animais mortos. Além disso, pode incluir algumas plantas em sua dieta! Costuma ter de dois a três filhotes sendo que o período de gravidez dura entre 55 a 60 dias. A foto abaixo foi tirada de um zorro que se aproximava sorrateiramente de um roedor na área do Parque Nacional Torres del Paine na Patagônia Chilena. Percebe-se uma cor avermelhada grisalha misturada com cinza) (Foto: Joselito Nardy Ribeiro)
Mais informações em:
http://www.gbif.org/species/6164250
http://www.kaieteurnewsonline.com/2015/03/15/the-culpeo-lycalopex-culpaeus/
http://www.theanimalfiles.com/mammals/carnivores/fox_culpeo.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lycalopex_culpaeus


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

LEÃO-MARINHO-DA-PATAGÔNIA

Os leões marinhos recebem esse nome devido ao fato do macho possuir uma juba que lembra o leão terrestre. São animais subaquáticos, ou seja, vivem parte do tempo no mar e parte nas terras de regiões costeiras. Suas nadadeiras podem servir como apoio para saírem do mar e arrastarem-se para terra, o que lhes permite escapar de predadores como, por exemplo, a baleia orca. Alimentam-se de peixes. As fêmeas demoram 12 meses para dar a luz. Os filhotes, por sua vez, permanecem em terra por cerca de dois meses, idade em que começam a nadar. Existem pelo menos seis espécies de leões marinhos. Na verdade existiam sete, uma vez que o leão-marinho-japonês foi extremamente caçado e até serviu de alvo de tiro para soldados japoneses e outros. Esse animal dócil finalmente foi extinto em 1950. Na verdade, as outras espécies, também, quase foram extintas entre 1917 e 1953 devida a caça desregrada. Finalmente, com as leis de proteção em vários países, esses animais estão conseguindo sobreviver. Entretanto, a caça, a poluição, redes de pesca, etc, ainda são ameaças consideráveis para esse mamífero. Uma outra espécie que está entre as mais conhecidas é o leão-marinho-da-patagônia (Otaria flavescens). Essa espécie é também conhecida como leão-marinho-do-sul. Pode ser encontrado no Chile, Argentina, Peru, Sul do Brasil (tendo registro de sua ocorrência em Rio Grande-RS) e Uruguai. Chegam a medir mais de 2,5 metros e a pesar quase 350 kg. Os indivíduos abaixo foram fotografados na cidade de Piriápolis na costa uruguaia. Nesse país, assim como no Chile, esses animais estão tendo problemas com pescadores e seu número está sendo reduzido principalmente por causa de redes de pesca, etc. (Foto: Joselito Nardy Ribeiro; Local: Piriápolis, Uruguai; Data: 05/2013)
Mais informações em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o-marinho-da-patag%C3%B4nia, 
http://www.ufrgs.br/ceclimar/ceram/fauna-marinha-e-costeira/lobo-marinho, 
http://super.abril.com.br/ideias/especie-extinta-vitima-da-insensatez, 
https://www.colibri.udelar.edu.uy/handle/123456789/1319)


JURUVIARA -DE-NORONHA

A juruviara-de-noronha (Vireo gracilirostriscomo o próprio nome indica, é uma ave pequena, com cerca de 15 cm de comprimento e que vive na Ilha Fernando de Noronha pertencente ao Estado de Pernambuco, Brasil. Esta ilha parece ser seu único habitat. Infelizmente é uma ave ameaçada pelo turismo, pela chegada de espécies trazidas pelo homem e pela destruição do seu habitat. Acredita-se que existam na ilha cerca de apenas 1.000 indivíduos. A ilha, provavelmente de origem vulcânica possui cerca de 345 Km e a presença humana, como dito anteriormente, juntamente com as espécies trazidas pelos mesmos realmente ameaçam a juruviara-de-noronha. Esta pequena ave possui um colorido verde acinzentado pouco destacado, uma fina faixa cinza mais escura na face saindo do bico até a nuca e cor marrom clara esbranquiçada no ventre. Alimenta-se nas partes altas e até no solo onde aparece saltitando em busca de alimentos como: insetos, pequenas aranhas, etc. Não é vista nas praias da Ilha de Fernando de Noronha, preferindo ficar na mata fechada. (Foto: Joselito Nardy Ribeiro; Local: Ilha de Fernando de Noronha; Data: Fevereiro de 2014)
Para mais informações acesse:  
http://ibc.lynxeds.com/species/noronha-vireo-vireo-gracilirostris, 
http://www.wikiaves.com.br/juruviara-de-noronha, 
http://www.avesmarinhas.com.br/Cap%C3%ADtulo%207.pdf

Storrs L.O. The endemic vireo of Fernando de Noronha, THE WILSON BULLETIN, v.6, p.1-188,  1994.
http://sora.unm.edu/sites/default/files/journals/wilson/v106n01/p0001-p0017.pdf)





segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

ARANHA-PAPA-MOSCAS

A aranha papa-moscas (Menemerus bivittatus) (Descrita pela primeira vez por León Jean Marie Dufour em 1831) também conhecida como aranha-cinzenta-de-parede (apesar de ser encontrada em outros locais, como tronco de árvores) ou aranha saltadora (devido a extrema capacidade de saltar para escapar de predadores ou capturar presas) é bem comum no Brasil, Paraguai e regiões dos Estados Unidos como a Flórida, Califórnia e Texas, o que não quer dizer que não possa ser encontrada em outros lugares da América. Você ja deve ter se deparado com uma dessas por aí. Ela não é perigosa para o homem e se a ver, não mate-a, mas deixe seguir seu caminho, pois ela é muito importante no controle de insetos. Apesar do nome papa-moscas, essa aranha pode alimentar-se de outras espécies, como por exemplo, abelhas. Durante o voo, as abelhas não correm risco, mas ao retornarem para as colmeias, quando pousam, podem ser capturadas pela papa-moscas. Já foi registrado um comportamento alimentar incomum dessas aranhas, onde as mesmas foram vistas roubando presas mortas de formigas ou pulpas (ovos) das mesmas. Essa aranha não utiliza teia, sendo considerada uma exímia caçadora sempre se movimentando sorrateiramente em busca de uma presa. Seu corpo possui pelos brancos acinzentados e chega a medir até 9mm, sendo que as fêmeas são um pouco maiores do que os machos. Além disso, as fêmeas possuem duas faixas pretas nas extremidades que começam perto dos olhos e terminam no final do abdômen. Abaixo dessas faixas pretas destaca-se uma branca. Já nos machos apresentam duas faixas pretas nas extremidades do cefalotórax (cefalotórax = quando a cabeça do animal está unida ao tórax) que parecem juntar-se e formar uma única faixa no centro do abdômen visto de cima. A faixa branca na extremidade também é visível neles. Existem outras características que as definem essas aranhas e diferenciam melhor machos de fêmeas em artigos científicos e sites especializados. A foto abaixo mostra uma fêmea adulta em uma casa em Belo Horizonte-MG, Na primeira a aranha encontra-se concentrada em uma mosca a frente ( a mosca não aparece na foto). Na segunda foto, a mesma parece curiosa com a lente da nossa câmera, Nessa segunda foto podemos ver olhos menores nas extremidades e dois olhos maiores no centro do cefalotórax. Esses olhos são excelentes para a visualização do ambiente ao seu redor e principalmente das  presas e predadores. As fotos foram feitas com uma Sony DSC-HX1 20X no modo macro. (Fotos 1 e 2: Joselito Nardy Ribeiro; Local: Belo Horizonte-MG; fevereiro de 2014) (Mais informações em: http://faunaefloradorn.blogspot.com.br/2015/01/aranha-papa-mosca-menemerus-bivittatus_18.html, http://www.periodico.ebras.bio.br/ojs/index.php/ebras/article/view/516,  Halfeld, V.R., 2015. Comportamento Predatório Incomum de Menemerus bivittatus (Dufour) (Araneae, Salticidae). EntomoBrasilis, 8 (2): 162- 164. Acessível em: doi:10.12741/ebrasilis.v8i2.516, https://en.wikipedia.org/wiki/Menemerus_bivittatus, )



ARANHA-DE-PRATA

A aranha-de-prata (Argiope argentata) , também conhecida como aranha-de-jardim (identificada por Johan Christian Fabricius, 1775) é uma das quatro mil espécies de aranhas encontradas no Brasil. Chegam a medir de 3 a 5 cm. As fêmeas (foto abaixo) são geralmente maiores que os machos e após a cópula elas os matam. Apresentam-se nas cores amarela, branca, preta e prateada. As teias possuem nas bases das pernas dessas aranhas um formato zigue zague que talvez sirva para dentre outras coisas evitar que os pássaros colidam com a teia desviando-se das mesmas. O veneno é letal apenas para os insetos que são seus alimentos e nãos para os seres humanos que são mais perigosos para elas do que o contrário. Necessitam de pequeno espaço e não devem ser incomodadas ou destruídas evitando assim sua extinção como tem ocorrido com vários outros animais. Essas aranhas podem viver até dois anos e meio em meio ambiente selvagem quanto próximas ao homem (daí seu outro nome de aranha-de-jardim). (Foto: Joselito Nardy Ribeito) (Local da foto: zona rural de Rio Doce-MG) (Para mais informações acesse: http://conhecendosanimais.blogspot.com.br/2014/01/argiope-argentata.html, http://faunaefloradorn.blogspot.com.br/2010/04/aranha-de-jardimargiope-argentata.html e http://mamba.bio.uci.edu/~pjbryant/biodiv/spiders/Argiope%20argentata.htm)

domingo, 6 de dezembro de 2015

GRAZINA

A GRAZINA (Gygis alba) é também conhecida como andorinha branca do mar, viuvinha ou noivinha. Vive em lugares específicos, sendo que a maioria são ilhas do Atlântico, Indico e Pacífico. No Brasil ocorre principalmente nas Ilhas Fernando de Noronha, Abrolhos, etc. Pode ser encontrada fora da América, em lugares como a Ilha Kermadec na Nova Zelândia. Alimenta-se de peixes do mar. Esta foto foi tirada na Ilha Fernando de Noronha e nossa aproximação não incomodou esse que parecia ser um casal. No entanto, afirmar que é de fato um casal não é seguro, pois é uma espécie que não possui dimorfismo sexual, ou seja, é difícil a diferenciação entre machos e fêmeas. (Foto: Joselito Nardy Ribeiro) (Local: Ilha de Fernando de Noronha). (Para mais informações acesse:http://www.wikiaves.com.br/grazina, http://collections.tepapa.govt.nz/object/622352,  http://nzbirdsonline.org.nz/species/white-tern e http://ibc.lynxeds.com/species/white-tern-gygis-alba)


FRANGO D'ÁGUA AZUL

O frango-d'água-azul (Porphyrio martinicus), também conhecido como galinha do Pântano da Martinica (Martinica é uma ilha francesa do Caribe) ocorre desde o norte da Argentina até o sudeste dos Estados Unidos. Em lugares como o Maranhão, no nordeste do Brasil, é alvo constante de caça por humanos, correndo o risco de desaparecer nesses locais. O indivíduo adulto revela-se como uma belíssima ave de linda tonalidade azul entrelaçando-se com verde. O bico inicia-se com um vermelho destacado terminando em amarelo. Esta última cor também é característica marcante nas suas longas pernas. Não há como diferenciar machos de fêmeas, ou seja, não possui dimorfismo sexual. Alimenta-se de material vegetal, pequenos vertebrados, entre outas coisas. Gosta de viver em lagos pantanosos, caminhando sobre a vegetação desses lagos. Evita a água mais aberta. No entanto, na foto e video abaixo esse indivíduo adulto foi visto em água aberta, o que talvez possa estar ligado à diminuição cada vez maior de habitats para o mesmo em países como o Brasil, onde a degradação do meio ambiente vem ocorrendo de forma assustadora. (Foto e Video: Joselito Nardy Ribeiro) (Local: em um pequeno lago em Vila Velha-ES). (Mais informações em: http://www.wikiaves.com.br/frango-d_agua-azul e http://ibc.lynxeds.com/species/american-purple-gallinule-porphyrio-martinica )





terça-feira, 1 de dezembro de 2015

PELICANO PARDO

Os pelicanos são da familia Pelicanidae. Seu pescoço e bico são longos e alguns chegam a possuir 3 metros de uma ponta de uma asa à outra. Habitam todos os continentes, exceto a Antártida. Alimentam-se de peixes, onde algumas vezes são vistos realizando belos voos de mergulhos na água. Por ser tão zeloso com seus filhotes, acreditava-se, na Europa Medieval, que na falta de alimento, o pelicano daria seu próprio sangue. Por isso, se tornou símbolo da Paixão de Cristo. Dentre as sub espécies de pelicanos, destaca-se o pelicano pardo (Pelecanus occidentalis). Existem raros registros da presença do pelicano pardo no Brasil, No entanto, ele é visto em alguns outros países da América do Sul, Central e do Norte, É considerado o menor dos pelicanos e sua asa chega a 2 metros de uma ponta a outra. Na década de 70 foi quase extinto devida a contaminação maciça de seu habitat por pesticidas. No entanto, para nossa sorte, em 2009 foi considerado fora de risco de extinção. As fotos abaixo foram tiradas no litoral do extremo norte do Chile, em uma praia do Oceano Pacífico, próxima da cidade de Arica. (Foto: Joselito Nardy Ribeiro) (Para mais informações acesse: http://ibc.lynxeds.com/species/brown-pelican-pelecanus-occidentalis, http://animaldiversity.org/accounts/Pelecanus_occidentalis/, http://www.wikiaves.com.br/pelicano-pardo)




segunda-feira, 23 de novembro de 2015

PICO ACONCÁGUA-ARGENTINA

Com 6.962 metros de altitude, o Pico, Cerro ou  Monte Aconcágua, na Argentina, é um dos pontos mais altos, belos e perigosos do mundo. Muitos alpinistas já perderam suas vidas tentando chegar no seu ponto mais alto. O primeiro a realizar esse feito foi o Suiço Mathias Zurbriggen em 14 de janeiro de 1897. Com seu clima particular e variações repentinas do mesmo, o Aconcágua jamais deve ser escalado por aventureiros desavisados. Mesmo no verão os ventos são fortes e as temperaturas são baixas. Para quem quer admirar sua beleza sem arriscar a vida escalando-o, terá que viajar até a cidade de Mendoza, na Argentina, e pegar a Ruta Nacional 7 e viajar 183 Km na direção de Santiago no Chile. O Pico fica na área do Parque Provincial Aconcágua na Argentina e pode ser admirado sem precisar ser escalado. No entanto, mesmo aí, se sente um cansaço extremo e dificuldade de respirar devida a baixa quantidade de oxigênio. Dores de cabeça e náuseas não são incomuns. O inverno é rigorosíssimo e mesmo no verão faz muito frio! Assim, agasalhos especiais são sempre recomendáveis. Durante o inverno a neve se alastra por todos os lados. No entanto, no verão ainda é possível encontrar um pouco de neve nos pontos mais elevados. Em janeiro de 1985, uma expedição encontrou uma múmia de um menino com idade entre 7 e 8 anos, que foi assassinado, por volta de 1500, em um ritual de sacrifício! Esse tipo de ritual era praticado por antigos povos Incas. As fotos e vídeo abaixo foram feitos em setembro de 2013 por Araceli V. F. Nardy Ribeiro e Joselito Nardy Ribeiro. Mais informações em: http://www.aconcagua.mendoza.gov.ar/  e também em http://www.losandes.com.ar/article/30-anos-del-mayor-hallazgo-arqueologico-828666.












segunda-feira, 16 de novembro de 2015

SAGUI-DE-CARA-BRANCA

Os macacos do novo mundo são assim chamados, por serem encontrados apenas no continente americano. Dentre os vários tipos de macacos do novo mundo destacam-se os saguis, também conhecidos como micos. Esses são pequenos, vivem em árvores, possuem boas garras, alimentam-se de frutos, insetos, filhotes de ratos, pequenos vertebrados, etc. Dentre as 35 espécies de saguis encontradas nas Américas Central e do Sul, 25 são encontradas no Brasil como, por exemplo o mico leão dourado e o sagui-de-cara-branca. Esse último é encontrado principalmente em Minas Gerais e Espírito Santo. Vivem em bandos pequenos, são monogâmicos, ou seja, um macho se relaciona apenas com uma fêmea e costumam gerar gêmeos. Na vida selvagem podem chegar até 10 anos de vida. Os país são bons professores e sempre ensinam os filhos como sobreviver. A invasão humana do seu habitat tem colocado essa espécie em risco, assim como muitas outras espécies de saguis. (Foto tirada em outubro de 2015 em uma mata na cidade de Vitória-ES. Autor: Joselito Nardy Ribeiro). (Maiores informações: http://www.infoescola.com/mamiferos/sagui/, http://www.ninha.bio.br/biologia/sagui.html, http://animais.culturamix.com/informacoes/primatas/sagui-da-cara-branca, https://www.youtube.com/watch?v=ngaHZ3PR55A)

domingo, 15 de novembro de 2015

NÃO SE ENGANE COM A CORAL

Os métodos que você aprendeu para identificar se uma cobra é venenosa ou não como: formato da cabeça, cores, etc. não se aplica à cobra coral. Não se baseie em ditos populares para crer ser uma cobra coral logo ali na sua frente é verdadeira ou falsa, ou seja, venenosa ou não. Esta da foto é uma cobra coral verdadeira (Micrurus) que avistamos em uma trilha da Chapada Diamantina na Bahia, mas para afirmar isso foi possível pesquisar muito. Sendo assim, vamos dar umas dicas de sites para melhor esclarecer sobre o assunto. Mas mesmo assim, deixe a aproximação e identificação para especialistas. Se você ver uma cobra, seja ela coral ou não, no habitat dela, se afaste. Não a mate! Afinal, é você quem está invadindo o território dela e não ela o seu. Se ver alguma nas proximidades de residências entre em contato urgente com a Policial Ambiental, IBAMA ou outros órgãos governamentais ligados ao meio ambiente! Eles saberão o que fazer. A cobra coral como dito anteriormente, pode ser ou não venenosa, dependendo da espécie. Esta serpente, quando peçonhenta, é uma das mais venenosas que existe. Elas ocorrem desde o Sul do EUA, América Central e América do Sul. São muito visíveis devidas às suas cores vivas em anéis! Seu veneno é um pequeno peptídeo, ou seja, formado de alguns tipos de aminoácidos e é bastante neurotóxico, ou seja ataca o sistema nervoso central. Importantes para o equilíbrio ambiental, essas serpentes se alimentam de outras serpentes, anfíbios, lagartos pequenos e medio porte. LEMBRE-SE! No habitat da coral, você é o invasor e ela só o atacará se for ameaçada. Se ver uma, não fique tentando advinhar se é a falsa ou verdadeira! AFASTE-SE. (Fotos: Joselito Nardy Ribeiro) (Data: Fevereiro de 2015) (Local: Chapada Diamantina-Bahia). (Mais informações: https://bahiachapada.wordpress.com/tag/diferenca-entre-cobras-corais/, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9432002, http://www.todabiologia.com/zoologia/cobra_coral_verdadeira.htm )


sábado, 14 de novembro de 2015

PINGUINS DE MAGALHÃES

A região de Magalhães ou Magallanes do Chile, fica no extremo sul desse país da América do Sul. A capital da região é a agradável cidade de Punta Arenas com uma população estimada em 150.000 pessoas, segundo um censo realizado em 2008. Distante umas 03 hs dessa cidade encontra-se Puerto Natales, uma cidade chilena conhecida pelo seu potencial turístico, próxima da Cueva del Milodón, antiga caverna da Preguiça Gigante, animal que viveu até cerva de 11.000 anos atrás e do belíssimo Parque Nacional Torres del Paine. Tanto Punta Arenas qaunto Puerto Natales ficam dentro de uma região fascinante por sua paisagem e vida selvagem. Os pinguins de Magallanes estão localizado nessa área além da zona costeira da Argentina e ilhas das Malvinas. Por vezes migram para o Brasil e já foram avistados, também, no Peru, como resultado de migração. Alimentam-se de animais do mar como: peixes, lulas, etc. Um dos seus principais predadores são os leões-marinhos, entre outros. O casal monogâmico da foto cuidando de seu filhote, foi fotografado na Reserva La Pinguinera em uma região selvagem no Estreito de Magalhães, onde se tem acesso através de uma ruta que desvia da ruta entre Punta Arenas e Puerto Natales (Foto: Joselito Nardy Ribeito). O video feito por Araceli V.F. Nardy Ribeiro é de um grupo em uma praia próximo ao casal e filhote da foto. Para maiores informações: http://www.wikiaves.com.br/pinguim-de-magalhaes e http://ibc.lynxeds.com/species/magellanic-penguin-spheniscus-magellanicus?page=4


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

BOTO-COR-DE-ROSA

O boto-cor-de-cosa é o maior golfinho de água doce. É encontrado na bacia do Rio Amazonas e na bacia do Rio Solimões. A foto abaixo, feita em dezembro de 2014, é de um indivíduo adulto macho no Rio Ariaú, no Estado do Amazonas, Brasil, próximo à comunidade de São Thomé.  Os machos possuem a cor rosa mais evidente do que as fêmeas. No entanto, a coloração depende da idade, localização geográfica e outros fatores. Este animal, apesar de viver na água, não é considerado um peixe, mas é classificado, assim como nós, como um mamífero. Alimenta-se de peixe entre outros animais. Chega a medir cerca de 2,5 metros e pesar 200kg. É um belo animal e encanta a todos que têm o privilegio de ver algum individuo na natureza. (Foto: Joselito Nardy Ribeiro)


FLAMINGO-CHILENO

O pequeno bando de flamingo-chileno, na foto abaixo, foi fotografado em janeiro de 2013 na Patagônia Chilena. Além de ser encontrado no Chile, pode ocorrer, também, na Argentina, Bolívia e Peru. No Brasil, colaboradores da enciclopédia brasileira de aves (Wikiaves) já registraram esse flamingo (até a data desta postagem) no sudeste, especificamente Rio de Janeiro e São Paulo e no Sul (Paraná e Rio Grande do Sul). Possuem pescoço longo e chegam a mais ou menos 90 cm de altura. Possuem, também, cor rosa em algumas partes do corpo e se alimentam de algas, sementes, etc. (Foto: Joselito Nardy Ribeiro). Mais informações em: http://www.wikiaves.com.br/flamingo-chileno e http://www.aprenda.bio.br/portal/?p=3800

VISCACHA DO NORTE

Nós avistamos a viscacha do norte no extremo norte do Chile, já quase na divisa com a Bolívia, especificamente em um ambiente rochoso no Parque Nacional Lauca localizado a mais de 4.000 metros de altitude, nas proximidades dos vulcões Parinacota e Pomerape. O Ambiente rochoso facilita um pouco mais a fuga das viscachas de predadores terrestres, como o gato andino da montanha e o colocolo, além de aves de rapina. A viscacha do norte pode ser encontrada no sul do Peru, norte do Chile e Bolivia. Mas existem outros tipos de viscachas que habitam outras áreas da América do Sul. Essas viscachas, assim como a do norte, são mamíferos (nós também) oertencentes à familia Chinchillidae de pequenos roedores. A viscacha do norte possui uma cor acinzentada na parte superior do corpo e marrom na inferior (informação incompleta). Elas se alimentam de plantas. Um casal é capaz de gerar um único filhote, cuja gestação dura cerca de 140 dias. O indivíduo da foto abaixo, não sabemos precisar se é um macho ou fêmea. Além dele, avistamos outros nas proximidades, Nos chamou a atenção o fato de continuarem na mesma posição, como se tivessem adormecidos mesmo com nossa presença. As três fotos, feitas em janeiro de 2014 mostram uma viscacha do norte, nossa aproximação do rochedo e os vulcões parinacota e pomerape nas proximidades. Esta região possui áreas verdes restritas e a maior parte é desértica. A cidade mais próxima é a pequena Putre, onde nos hospedamos para registro da viscacha do norte e outros animais. (Fotos: Joselito Nardy Ribeiro) Para maiores informações: 1- http://www.jstor.org/stable/3038168?seq=1#page_scan_tab_contents



quinta-feira, 12 de novembro de 2015

FALCÃO DE PEITO LARANJA

Os falcões pertencem a familia Falconidae. Uma das diferenças em relação às águias e outras aves de rapina é sua alta velocidade de voo. Existem cerca de 60 espécies de falcões no mundo, sendo que cerca de 21 dessas espécies ocorrem no Brasil. Entre essas espécies está o falcão-de-peito-laranja (Falco-deiroleucus), também conhecido como falcão-de-peito-vermelho. Este falcão se alimenta de pombos, cordornas, andorinhões, etc. É um dos mais raros no mundo. Já foram registradas ocorrências desde o sul do México ao norte da Argentina. Em alguns estados brasileiros já é listado como extinto devido a caça, destruição de seu habitat e poluição. No entanto, existem alguns registros na Enciclopédia Brasileira de Aves (Wikiaves). A foto desse falcão abaixo foi tirada pela equipe desse blog em setembro de 2011 na mata atlântica do Estado do Espírito Santo, onde seu avistamento é raro. A outra foto, também tirada pela equipe, mostra o habitat no qual esse indivíduo foi avistado. (Fotos: Joselito Nardy Ribeiro). Fontes para maiores informações: 1- http://www.wikiaves.com.br/falcao-de-peito-laranja, 2- Ribeiro JN, Ribeiro AVFN, Menk W,. Registro documentado de Falco deiroleucus (Falconiformes: Falconidae) no Espirito Santo, sudeste do Brasil. Atividades Ornitológicas, n.164, novembro/dezembro, 2011.




GUAIAMUM

Diferentes de nós que somos animais do tipo vertebrados, os caranguejos são invertebrados crustáceos e são encontrados, na sua maioria, em ambientes marinhos. No entanto, muitos podem ser encontrados, também, em terra e rios. As fotos abaixo, tiradas em novembro de 2015, mostram um  caranguejo conhecido como guaiamum e a área poluída onde o mesmo foi avistado. Esse indivíduo foi avistado em uma área entre a mata e o manguezal lamacento dentro da cidade de Vitória-ES. A área está poluída pelo homem!Esse fator aliado à caça sem controle, está ameaçando o guaiamum de extinção. Essa espécie de caranguejo pode ser encontrada desde o Brasil até a Flórida nos Estados Unidos:  (Foto: Joselito Nardy Ribeiro). Mais informações em: http://www.icmbio.gov.br/revistaeletronica/index.php/cepsul/article/view/305,  http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=3151 e http://lorenebiologa.blogspot.com.br/2012/12/especies-de-caranguejos.html



GUANACO

Parentes dos camelos, o guanaco vive em algumas regiões do Chile, Peru, Argentina, Bolívia e Equador (países da América do Sul). Esse mamífero não é encontrado no Brasil. Sua cor varia de marrom claro a escuro. Esse animal vive cerca de 25 anos e é um corredor habilidoso nas montanhas elevadas e em planaltos, além de bom nadador. Tem porte avantajado e pode pesar cerca de 90 kg. Seus olhos arregalados e esperteza são importantes contra predadores como o Puma. Caçados aos montes pelo homem, hoje é protegido em áreas de conservação como o Parque Torres del Paine no Chile. Abaixo três fotos: a primeira é da região onde foram avistados esses guanacos, a segunda de um pequeno bando se alimentando de gramíneas e a terceira de um individuo atento à nossa aproximação. Estas fotos foram tiradas em janeiro de 2013 por Joselito Nardy Ribeiro no Parque Nacional Torres del Paine na Patagônia Chilena.
Para mais informações acesse: http://www.welcomepatagonia.com/travel/about-patagonia/facts-about-patagonia/fauna-in-patagonia.php